segunda-feira, 12 de abril de 2010

Saudade


Hoje escreve-se aqui com saudade.
Daquela que não morre, nem se deixa matar.
Saudade do sorriso,
do cabelo branco de neve,
do olhar azul e das mãos frias marcadas pelos anos.
Saudade do mimos,
das gavetas com cheiro a alfazema.
Saudade da palavra certa,
dos ensinamentos, das histórias repetidas vezes sem conta.
Saudade, apenas.


8 comentários:

  1. Bem esta peça devia estar num Museu,é lindo esse albúm.

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  2. Muitas, mesmo. Fica o conhecimento vivo para matar saudades :) E o cheiro a lavanda das gavetas, claro!

    Bjs
    Mana

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  3. Que tesouro...!!!
    Guardem-no bem!
    Havia um na minha casa, pertencia à minha Mãe, era das suas aulas de Lavores Femininos, disciplina obrigatória na antiga juventude, mas... nunca mais o vi :(

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  4. A minha mãe tem um!! Desde miúda que vejo e revejo aquelas páginas... já as sei de cor! tem imagens, tem moldes de costura!!... são estes pequenos tesouros que nos enriquecem!! Obrigada Manas por me lembrarem!!

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  5. Ana: é maravilhoso e faz-nos lembrar a avó :-)))

    Mana: e tudo, e tudo, e tudo! é o nosso anjo da guarda :-))

    Sofia:este deve ter mais de 80 anos...

    Sofia: de nada! esta tem sido a semana das recordações :-)

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  6. Já tinha passado aqui, mas sem tempo para comentar. Também não tenho palavras...
    A sensação que dá é que encontraram o fim do arco-íris e o tesouro prometido...
    Não imagino a minha felicidade se tivesse tido algo assim em criança...

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